Enquanto a polícia nos EUA investiga se o crime possui alguma relação com atos terroristas, a imprensa norte-americana busca traçar o perfil de Noah Green.
Segundo o The New York Times, Noah Green sofria de problemas mentais, e alegava que agências do governo dos EUA o estavam espionando. Ele também mencionou ser seguidor de Louis Farrakhan, o líder da Nação do Islã.
A imprensa cita publicações do criminoso em redes sociais. Green compartilhou confissões sobre as dificuldades de sua vida, incluindo a perda do emprego devido a aparentes problemas mentais.
"Fui julgado com alguns dos maiores e inimagináveis testes da minha vida. Atualmente estou desempregado, depois que deixei meu emprego, em parte devido a aflições", postou o homem que atacou o Capitólio.
Apenas duas horas antes do ataque, segundo a CNN, o suspeito publicou um vídeo com uma legenda que dizia: "O governo dos Estados Unidos é o inimigo número um dos negros!".
Em outra publicação, Green alegou que Farrakhan o salvou "depois das terríveis aflições que sofri, presumivelmente pela CIA e pelo FBI, agências governamentais dos Estados Unidos da América".
A Polícia do Capitólio confirmou a identidade de um dos dois policiais, que morreu devido aos ferimentos após o ataque: William Evans, que estava há 18 anos na força de segurança do prédio. O presidente Joe Biden expressou condolências e disse que ordenou que a bandeira da Casa Branca fosse baixada a meio mastro.
Parece que um carro bateu na barreira. Duas pessoas estão em macas. Não consigo ver se é um oficial ou civil.