Cerca de 1.200 chadianos foram enviados ao país vizinho como parte de uma missão internacional liderada pela França para combater a ação de militantes jihadistas. O Ministério das Relações Exteriores do Chade, segundo a Reuters, se posicionou sobre a polêmica dizendo que os alegados casos de assédios e ataques sexuais teriam sido incidentes isolados e não deveriam manchar a reputação do Exército Nacional.
"Os perpetradores já foram presos e sofrerão as sanções necessárias", disse a chancelaria através de um comunicado citado pela agência, que não menciona o número exato de militares detidos ou acusados.
Na última sexta-feira (2), uma comissão de direitos humanos do Níger solicitou a abertura de um inquérito independente para apurar os relatos de abusos supostamente cometidos pelos militares estrangeiros no país.
Evidências preliminares, baseadas em depoimentos e exames médicos, indicam que ao menos duas mulheres, incluindo uma grávida, e uma menina de 11 anos teriam sido estupradas pelos soldados.