O primeiro-ministro Albin Kurti e seu movimento esquerdista Vetevendosje ficaram com mais de 50% dos votos de fevereiro, prometendo erradicar a corrupção na nação pobre que foi minada pela instabilidade política.
Após 48 horas de grande drama político, Kosovo está à beira de eleições ainda mais extraordinárias.
A eleição do candidato de Kurti — a professora de direito Vjosa Osmani — foi interrompida depois que a oposição e a minoria sérvia boicotaram a votação, deixando o partido e seu candidato com menos de 80 dos 160 parlamentares necessários, segundo noticiou a AFP.
"Devido à falta de quórum, a sessão continuará amanhã", anunciou o presidente do Parlamento, Glauk Konjufca, após várias horas de impasse.
Se Osmani não for eleita, o Parlamento será dissolvido e novas eleições legislativas serão realizadas em 45 dias.
Seria a sexta eleição geral na ex-província da Sérvia desde a declaração de independência em 2008, em um movimento ainda não reconhecido por este país.