Nesta quarta-feira (7), o destróier de mísseis guiados norte-americano USS John S.McCain realizou um trânsito de "rotina" no estreito de Taiwan, segundo informou a Marinha dos Estados Unidos, enquanto a China enviou mais caças à zona de defesa aérea de Taiwan e realizou exercícios com porta-aviões perto da ilha.
"O trânsito do navio através do estreito de Taiwan demostra o compromisso norte-americano sobre o Indo-Pacifico livre e aberto. Os Estados Unidos continuarão a voar, navegar e operar em qualquer lugar onde o direito internacional permite", de acordo com o comunicado da Marinha dos EUA.
A navegação do destróier norte-americano ocorre em meio às preocupações de Washington pela concentração do Exército de Libertação Popular (ELP) chinês na região. Taiwan tem relatado inúmeras incursões em seu espaço aéreo pela Força Aérea chinesa nos últimos meses.
Anteriormente, no mesmo dia (7), o ministro das Relações Exteriores taiwanês disse que os EUA "veem claramente" o perigo de um possível ataque chinês contra a ilha. Taipé afirma estar disposta a lutar até o fim se a China atacar.
Embora os EUA não tenham laços diplomáticos formais com Taiwan, o país continua sendo o principal apoiador na arena internacional e fornecedor de armas para a ilha autogovernada. A administração atual de Joe Biden, por sua vez, ainda não anunciou publicamente nenhuma venda de armas a Taipé, mas prometeu um compromisso "sólido" com a ilha.