A resolução foi publicada nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da Argentina.
"De acordo com a comunicação de 5 de março de 2021, a vice-presidente pôs em conhecimento da Secretaria-Geral da Presidência a sua decisão de renunciar a receber os vencimentos correspondentes ao cargo para o qual foi eleita, a partir de 1º de abril do corrente ano", diz um trecho da publicação.
Cristina Kirchner, que foi eleita em 2019 ao lado do presidente Alberto Fernández, comunicou à Casa Rosada a sua renúncia ao salário por meio de uma carta, entregue na última segunda-feira (5).
"Desejo declarar expressamente que, se é de bom acordo com a regulamentação em vigor, eu tenho o direito legítimo de receber meus bens como vice-presidente da nação, e é minha decisão renunciar", diz um trecho da catra, publicada na íntegra pelo site argentino El Destape.
Como vice-presidente, Cristina Kirchner tem o direito de receber 330 mil pesos (cerca de R$ 20 mil) por mês. A renúncia acontece depois que Administração Nacional de Seguridade Social da Argentina restaurou a Kirchner o subsídio vitalício a que tem direito como ex-presidente do país, nos mandatos de 2007 a 2011 e 2011 a 2015.
O subsídio de Cristina Kirchner corresponde a 375 mil pesos (cerca de R$ 22.790). Ela também tem direito a receber a pensão de 280 mil pesos (cerca de R$ 17 mil) de seu ex-marido Néstor Kirchner, que também foi presidente da Argentina entre 2003 e 2007. Néstor Kirchner faleceu em 2010.