Mídia: revertendo política 'pró-Israel' de Trump, EUA restauram US$ 150 milhões em ajuda à Palestina

Nova administração dos EUA lança plano para retornar apoio financeiro a palestinos e desfaz políticas do governo anterior interpretadas como "a favor de Israel".
Sputnik

Governo Biden vai restaurar pacote de US$ 150 milhões (cerca de R$ 836 milhões) em ajuda dos EUA aos palestinos, segundo a Reuters. O pacote reconstruiria parte do suporte financeiro cortado pelo ex-presidente, Donald Trump, que foi acusado pelos palestinos de promover políticas pró-Israel durante sua gestão.

A ajuda, em sua maior parte fornecida pela Agência das Nações Unidas para o Trabalho e Socorro (UNWRA, na sigla em inglês), vai ser anunciada pelo Departamento de Estado hoje (7) segundo fontes do governo norte-americano, de acordo com a Reuters.

O novo governo dos EUA já havia se comprometido a retomar centenas de milhões de dólares em assistência econômica e humanitária, e a trabalhar para reabrir a missão diplomática palestina em Washington, além de já ter declarado que olha como solução para questão Israel-Palestina a criação de dois Estados. No final de março, os EUA deram US$ 15 milhões (cerca de R$ 84,8 milhões) para ajudar no combate à COVID-19 na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

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O governo Trump bloqueou quase toda a ajuda desde que cortou os laços com a Autoridade Nacional Palestina em 2018, o que incluiu rescindir o financiamento da UNWRA, que fornece suporte e serviços de socorro a cerca de 5,7 milhões de refugiados palestinos registrados em todo o Oriente Médio.

Espera-se que o financiamento restaurado seja canalizado principalmente para a UNWRA, enquanto o governo provavelmente se conterá por enquanto em retomar a assistência econômica direta à Autoridade Nacional Palestina, disseram as fontes à Reuters.

No dia 1º de abril, o Relatório Anual de Direitos Humanos 2020 do Departamento de Estado dos EUA, reconheceu a Cisjordânia como, de fato, uma região ocupada por Israel.

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