Os médicos cubanos ajudaram o sistema de saúde mexicano durante a segunda onda da pandemia de COVID-19 no início deste ano. Em março, os médicos começaram a retornar para Cuba.
"Quero agradecer ao governo de Cuba, ao presidente Díaz-Canel, pelo apoio na segunda onda, quando as infecções aumentaram, especialmente aqui na Cidade do México, onde íamos inaugurar um hospital […] com cerca de 200 leitos, mas não tínhamos funcionários", disse o chefe de Estado em entrevista coletiva nesta manhã, transmitida pelo Twitter.
O hospital mexicano a que Obrador se referiu foi inaugurado especialmente para atender a demanda crescente pelos serviços de saúde. Foram contratados quase 70 mil profissionais para atuar na linha de frente do combate contra a COVID-19.
Na segunda onda de infecções pelo novo coronavírus, em janeiro, as autoridades cubanas "enviaram mais de 300 médicos especialistas" e isso "ajudou muito", disse o presidente Obrador.
"Quero aproveitar esta oportunidade para lhe agradecer, porque você já está se aposentando. É hora de agradecer por este gesto de solidariedade do povo e do governo de Cuba", acrescentou Obrador.
Um grupo de médicos cubanos que combateram a COVID-19 no México retorna à terra natal. O grupo tratou um total de 441 pacientes com suspeita ou confirmação da doença.
O México é um dos países que mais sofrem com a pandemia de COVID-19. De acordo com dados da Universidade Johns Hopkins, 205.598 pessoas já morreram pela doença no país. O total de infecções no México está em 2.261.879.
Assim como no Brasil, o ritmo da vacinação no México não é das melhores: são 7,83 vacinas aplicadas a cada 100 mexicanos. No Brasil, esta taxa é de 11,38. Os números são do painel Our World in Data.