COVID-19: Ministério da Saúde da Rússia autoriza testes da vacina EpiVacCorona-N

A EpiVacCorona-N será a quarta vacina russa contra a COVID-19 e vai se juntar a Sputnik V, EpiVacCorona e CoviVac no combate à pandemia do novo coronavírus.
Sputnik

O Ministério da Saúde da Rússia emitiu uma licença que autoriza as fases 1 e 2 de testes da vacina EpiVacCorona-N, mais um imunizante contra a COVID-19 desenvolvido pelo Centro Estatal de Pesquisa de Virologia e Biotecnologia Vektor (Centro Vektor).

"Um estudo aberto da segurança, tolerabilidade, reatogenicidade e imunogecidade de uma vacina baseada em antígenos peptídicos para prevenção da COVID (EpiVacCorona-N) com participação de voluntários de 18 a 60 anos (fases 1 e 2)", lê-se no registro de licenças.

Os testes começaram na quinta-feira (8) e estão programados para terminar em 30 de setembro.

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Vacinas russas

Até o momento, a Rússia registrou três vacinas contra o novo coronavírus: Sputnik V, EpiVacCorona e CoviVac.

Desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, a Sputnik V foi aprovada na Rússia em agosto de 2020, sendo a primeira vacina a ser aprovada por um órgão sanitário no mundo. A Sputnik V já recebeu autorização para ser aplicada em mais de 50 países. A eficácia da vacina em estudos clínicos também está entre as maiores em meio aos imunizantes já aprovados mundo afora. Conforme estudos publicados na revista The Lancet, uma das mais respeitadas do mundo, a Sputnik V demonstrou 91,6% de eficácia.

A EpiVacCorona, segunda vacina contra a COVID-19 a ser registrada na Rússia, foi criada pelo Centro Vektor e desde março está sendo testada em todas as cepas de coronavírus na Rússia. Dessa forma, espera-se que ela seja ajustada a novas cepas muito rapidamente. Além disso, está sendo desenvolvida uma versão nasal da vacina.

Por fim, a CoviVac, produzida pelo Centro Federal de Pesquisas e Desenvolvimento de Tratamentos Imunobiológicos M.P. Chumakov, foi registrada em fevereiro desde ano. O medicamento foi desenvolvido na base do coronavírus inteiro inativado, ou "morto". Com a inoculação, o organismo humano reconhece a composição antigênica do vírus, memoriza esta e, no futuro, deverá estar preparado para todas as suas manifestações. A produção foi iniciada em março.

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