Ataque em Moçambique envolveu militantes de pelo menos 4 nacionalidades

Jihadistas de pelo menos quatro países estiveram envolvidos no ataque à cidade moçambicana de Palma no último mês, segundo disse à Sputnik uma fonte do serviço local de segurança.
Sputnik

"Os combatentes envolvidos no ataque a Palma são oriundos da região da RDC [República Democrática do Congo] e de alguns países dos Grandes Lagos, moçambicanos, tanzanianos e, pela primeira vez, foi reportada a presença de 12 combatentes da África do Sul", disse a fonte, quando questionada se havia estrangeiros entre os agressores. 

​Em 24 de março, militantes terroristas realizaram um ataque massivo à cidade de Palma, matando um grande número de pessoas e forçando a evacuação de outras milhares na província de Cabo Delgado, no norte do país.

A ofensiva extremista gerou preocupações em todo o mundo, uma vez que Palma é a cidade mais próxima de um grande projeto de gás internacional liderado pela companhia francesa Total, avaliado em dezenas de bilhões de dólares. Estima-se que vários estrangeiros estejam entre as vítimas dos conflitos.

Em 2 de abril, a polícia de Moçambique afirmou à Sputnik que havia conseguido retomar o controle da cidade e que já não tinham mais militantes na localidade. O Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) assumiu a responsabilidade pelo ataque.

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