Quem confirmou o engano do agente foi o comandante da polícia da cidade de Brooklyn Center, Tim Gannon, segundo informações da Fox News.
"A policial sacou sua pistola no lugar do taser", disse o comandante em uma coletiva de imprensa. "Foi um tiro acidental que resultou na trágica morte" de Daunte Wright, de 20 anos.
A publicação sustenta que o policial não teve a sua identidade revelada. Porém, especula-se na imprensa norte-americana que tratava-se de um agente experiente.
Nas imagens disponibilizadas pela polícia de Brooklyn Center, os policiais aparecem puxando o jovem para fora de seu carro, depois de pará-lo por uma infração de trânsito.
Enquanto o jovem negro luta com a polícia, um agente grita "taser, taser". Vale lembrar que os policiais nos EUA são orientados a gritar que estão disparando a arma de choque antes. Em seguida, ele grita "meu Deus, eu atirei nele", enquanto o jovem ferido se afasta.
A ação ocorreu não muito longe de onde o ex-policial branco Derek Chauvin está sendo julgado pela morte de George Floyd, também em Minnesota.
A polícia disse que Wright foi parado por estar dirigindo um carro com a documentação vencida. A mãe do jovem, Katie Wright, para quem ele ligou no momento em que foi abordado, apresentou outra versão.
"Não há nada que eu possa dizer para aliviar a dor da família Wright", disse Tim Gannon.
O prefeito de Brooklyn Park, Mike Elliott, disse que o oficial da polícia, que foi colocado em licença administrativa, deveria ser demitido. "Minha posição é que não podemos cometer erros que levem à perda de vidas de outras pessoas nesta profissão", disse Elliott.
A morte do jovem deflagrou, desde ontem (11), novos protestos pelas vidas da comunidade negra em Minnesota.
Manifestantes do Black Lives Matter começaram a protestar perto de Minnesota em resposta ao tiroteio envolvendo um suposto membro de gangue.