Índia se torna o 60º país a aprovar a vacina Sputnik V contra a COVID-19

Nesta segunda-feira (12), a Índia se tornou o 60º país a autorizar o uso da vacina russa Sputnik V contra a COVID-19, disse o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), através de comunicado.
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Com o aval indiano, a Sputnik V agora é aprovada por um grupo de países que soma uma população total de três bilhões de pessoas, o equivalente a 40% da população mundial.

"O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI) anuncia que o Controlador Geral de Medicamentos da Índia (DCGI) aprovou o uso da vacina russa Sputnik V contra o novo coronavírus no país. A Índia se tornou o 60º país a aprovar a Sputnik V. A Sputnik V é uma das três vacinas contra o novo coronavírus registradas pelas autoridades regulatórias da Índia", disse o fundo em comunicado.

O RFPI enfatizou ainda que a Índia é o Estado mais populoso entre os 60 países nos quais a Sputnik V está registrada. Conforme dados do site Our World in Data, a Índia já vacinou quase 105 milhões de pessoas com pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a COVID-19, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, que vacinaram, respectivamente, 187 e 167 milhões de pessoas com ao menos uma dose de vacina contra o novo coronavírus.

O registro da Sputnik V na Índia foi aprovado para uso emergencial, levando em consideração os resultados dos ensaios clínicos com a vacina na Rússia, bem como os dados positivos de ensaios clínicos adicionais de fase três realizados na Índia, em parceria com os Laboratórios Dr. Reddy.

Índia se torna o 60º país a aprovar a vacina Sputnik V contra a COVID-19

A Índia é o maior centro de fabricação da vacina russa atualmente. O RFPI firmou acordos com alguns dos maiores fabricantes de produtos farmacêuticos da Índia, como Gland Pharma, Hetero Biopharma, Panacea Biotec, Stelis Biopharma, e Virchow Biotech, para produzir mais de 850 milhões de doses da Sputnik V por ano.

Atualmente, a Sputnik V ocupa o segundo lugar no mundo em termos de número de aprovações recebidas por reguladores sanitários governamentais.

Desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya), a Sputnik V foi a primeira vacina a receber autorização para uso no mundo, ainda em agosto de 2020, e tem eficácia comprovada de 91,6%, conforme estudos publicados na revista médica Lancet.

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