China insta que EUA 'não brinquem com fogo na questão de Taiwan'

Nesta terça-feira (13), a China instou que os EUA parem de brincar com fogo em torno de Taiwan e apresentou uma denúncia após Washington ter emitido diretrizes que permitirão aos funcionários dos EUA se reunirem mais livremente com autoridades da ilha.
Sputnik

A decisão do Departamento do Estado norte-americano de aprofundar as relações com a ilha autogovernada de Taiwan foi tomada em meio à crescente atividade militar da China à volta da ilha, incluindo incursões quase diárias de sua Força Aérea na zona de defesa aérea de Taiwan.

O porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, disse aos jornalistas que eles apresentaram "considerações firmes" aos Estados Unidos, de acordo com agência Reuters.

A China insta que os EUA "não brinquem com fogo na questão de Taiwan e parem de imediato qualquer forma de contatos oficiais entre os EUA e Taiwan, lidem com o assunto cautelosa e apropriadamente e não enviem sinais errados às forças independentistas de Taiwan para não influenciar subversivamente e danificar as relações sino-americanas, bem como a paz e estabilidade no estreito de Taiwan", afirmou o porta-voz.

Taiwan é o assunto territorial mais sensível para a China, bem como um grande ponto de discórdia entre Pequim e Washington. A Marinha dos EUA tem regularmente conduzido o que chama de passagens "rotineiras" no estreito de Taiwan.

Washington expressou preocupação com os esforços de intimidação chineses na região, incluindo em relação a Taiwan, reiterando que o compromisso dos EUA com Taiwan é "rocha sólida".

A China, por sua vez, acredita que os Estados Unidos estão em conluio com Taiwan para desafiar Pequim e dar apoio aos que querem que a ilha declare independência formal.

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, afirma que a ilha um país independente, chamado República da China, nome oficial de Taiwan.

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