A declaração do presidente eleito equatoriano ocorreu em entrevista nesta terça-feira (13) à rádio Colombiana FM.
"Acredito que devemos insistir no diálogo e na diplomacia, mas a comunidade internacional deve pensar em mecanismos de pressão mais fortes para garantir uma democracia real na Venezuela", disse Lasso.
Mais cedo, Lasso disse a repórteres que os governos têm que lidar com aqueles que detêm o verdadeiro poder na Venezuela, mas observou que convidaria o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, e não o presidente Nicolás Maduro, para sua cerimônia de posse.
Durante a entrevista para a rádio, Lasso também confirmou ter recebido um convite do presidente colombiano Iván Duque para visitar a Colômbia e destacou que o novo governo do Equador dará total apoio aos esforços do país na preservação da democracia e no combate ao crime.
O segundo turno da eleição presidencial ocorreu no Equador no domingo (11). Com mais de 90% dos votos apurados, Lasso está à frente com 52,76%, enquanto seu principal rival, o candidato esquerdista Andrés Arauz, tem 47,24% dos votos.