Em meados de março, diversos países europeus suspenderam o uso da vacina da AstraZeneca depois de que foram registrados casos letais de trombose após aplicação do imunizante. Em 13 de abril, as agências federais de saúde norte-americanas exigiram uma pausa imediata no uso da vacina de dose única anti-COVID-19 da Johnson & Johnson. Em meio a estes eventos, a empresa Pfizer emitiu um comunicado sobre o risco de formação de coágulos sanguíneos após vacinação com sua vacina.
"Com mais de 200 milhões de doses tendo sido administradas globalmente, a Pfizer conduziu uma avaliação compreensiva de existentes dados agregados de segurança da vacina Pfizer/BioNTech BNT162b2, que não forneceu nenhuma evidência para concluir que complicações arteriais ou venosas tromboembólicas, com ou sem trombocitopenia, sejam um risco associado do uso de nossa vacina contra a COVID-19", diz o comunicado da farmacêutica publicado no Twitter.
Um comunicado da Pfizer
A farmacêutica ressaltou que foram analisados dados sobre todos os efeitos colaterais de inoculações desde 27 de março de 2021.
O comunicado surgiu em meio à suspensão temporária de uso da vacina da Johnson & Johnson, após individuais casos de formação de coágulos sanguíneos.
Anteriormente, a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos anunciaram análise de seis casos de formação de coágulos sanguíneos após vacinação com uso da vacina do departamento farmacêutico Janssen da empresa Johnson & Johnson. Por precaução, foi recomendado suspender a inoculação com este imunizante. Informou-se que as seis pacientes são mulheres de 18 a 48 anos de idade, tendo uma delas falecido.