"Advertimos perante a ONU que a ditadura procura mais uma vez desviar a atenção internacional de sua relação cúmplice com o narcotráfico e grupos terroristas, enquanto todas as evidências confirmam que se trata de um regime totalitário que não respeita nenhum marco legal", disse a chanceler colombiana Claudia Blum em vídeo divulgado à imprensa.
Chanceler Blum fala sobre a comunicação feita ao secretário-geral da ONU e ao presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que informa sobre a grave situação que existe na fronteira devido ao apoio que o regime ilegítimo venezuelano dá aos grupos armados narcoterroristas organizados.
A carta, enviada diretamente ao secretário-geral da ONU, António Guterres, bem como à presidência do Conselho de Segurança da organização, também condena o deslocamento de cerca de 6.000 pessoas na Venezuela em função dos confrontos entre as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) e um suposto grupo dissidente da antiga guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que já duram quase um mês.
Segundo a Colômbia, o governo Maduro protege líderes e integrantes da guerrilha colombiana Exército de Libertação Nacional (ELN) e dissidentes das FARC comandados pelos pseudônimos Iván Márquez e Jesús Santrich.
O governo colombiano afirma que as duas figuras se afastaram do Acordo de Paz assinado em 2016 e agora estariam disputando o controle do tráfico de drogas com outros dissidentes.