"O anúncio de hoje pelo governo russo foi escalonado e lamentável. Não é de nosso interesse entrar em um ciclo de tensões cada vez maiores, mas nos reservamos o direito de responder a qualquer retaliação russa contra os Estados Unidos", disse o porta-voz nesta sexta-feira (16).
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou uma resposta aos EUA, que incluiu a proibição de oito atuais e ex-funcionários norte-americanos de entrar no país em retaliação às novas sanções americanas e expulsões de diplomatas russos. Moscou observou que agora é a hora de os EUA demonstrarem prudência ao abandonar sua postura de confronto em relação à Rússia.
Um novo lote de sanções foi introduzido por Washington sobre as alegações de longa data de interferência nas eleições dos EUA e o suposto papel de Moscou no ataque cibernético da SolarWinds. Biden afirmou na quinta-feira (15) que "poderia ter ido mais longe" com as sanções, mas "optou por ser proporcional".
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que as ações do governo dos EUA eram contrárias à sua intenção declarada de construir relações pragmáticas com o país, e notificou o embaixador dos EUA na Rússia, John Sullivan, que as medidas retaliatórias de Moscou seriam anunciadas em breve.