As forças de segurança iraquianas descobriram milhões em dinheiro e metais preciosos escondidos e enterrados pelo Daesh (organização terrorista, proibida na Rússia e em vários outros países) em uma das residências na antiga área de Mossul.
De acordo com uma declaração do Ministério do Interior do Iraque, o achado continha US$ 1,59 milhão (R$ 8,93 milhões) em notas de cem dólares, 17,5 milhões de dinares iraquianos (R$ 67.202,66), cinco quilos de prata e cerca de 500 gramas de ouro, preparados para cunhar moedas para circulação interna no "Estado" do Daesh, bem como 17,5 quilos de barras de prata.
Yehia Rasool, porta-voz do comandante-chefe das forças iraquianas, postou um tweet mostrando o achado, que chamou de "escritório de Finanças, pertencente às gangues do Daesh".
Embora Bagdá tenha anunciado a vitória sobre Daesh no final de 2017, o Exército do Iraque, apoiado pela coalizão internacional e pelas Unidades de Mobilização Popular do Iraque (PMU, na sigla em inglês), continuou com as operações de eliminação dos terroristas e identificação das células adormecidas do Daesh em certas áreas.
Em novembro de 2020, Fuad Hussein, ministro das Relações Exteriores do Iraque, notou que o Daesh havia intensificado suas atividades no país nos últimos meses, inclusive em partes da província ocidental de Anbar, nas províncias de Kirkuk e Diyala, e em partes da província de Nínive, no norte do país.