De acordo com o chanceler, ao todo, dez norte-americanos serão convidados a se retirar do território russo.
"Dez diplomatas foram incluídos na lista que nos foi enviada com um pedido de saída. Responderemos a essa medida na mesma moeda. Também ofereceremos a dez diplomatas americanos na Rússia que deixem nosso país", disse Lavrov durante entrevista coletiva.
Ainda segundo o ministro, o Kremlin também recomendou que o embaixador americano na Rússia, John Sullivan, retorne a Washington para realizar "sérias consultas" com o governo dos Estados Unidos.
Na última quinta-feira (15), a Casa Branca anunciou a expulsão de dez membros da missão diplomática russa em Washington, bem como a adoção de sanções contra 32 entidades e indivíduos da Rússia, em resposta a supostas tentativas de desinformação e interferência nas eleições presidenciais de 2020 dos EUA por parte de Moscou.
"Se nossa troca de cortesias continuar, pediremos aos americanos que alinhem o número de seus diplomatas que lidam com questões bilaterais na Rússia com o número de nossos funcionários na embaixada e nos dois consulados gerais", acrescentou Lavrov. Segundo ele, a Rússia teria cerca de 300 funcionários trabalhando em sua embaixada e nos consulados nos EUA, enquanto outros 150 trabalham na missão russa nas Nações Unidas, que tem sede em Nova York. E os EUA, por sua vez, empregariam 450 diplomatas em sua embaixada e consulados na Rússia.