Os cinco possíveis candidatos à presidência não pouparam críticas a Jair Bolsonaro, que foram voltadas às pautas de educação, economia, meio ambiente e, principalmente, ao combate à pandemia de COVID-19.
Outra crítica feita em coro pelos cinco presidenciáveis foi em relação aos frequentes ataques à democracia feitos pelo presidente Bolsonaro.
"O delírio de Bolsonaro é formar uma milícia para resistir de forma armada à derrota eleitoral que se aproxima", afirmou Ciro Gomes.
Entre os participantes do debate, Ciro é o único que já foi lançado como presidenciável pelo seu partido. Huck, sem partido, ainda não definiu se pretende concorrer à presidência. Leite e Doria, que são do mesmo partido, talvez precisem passar por prévia no PSDB. Depois de Lula, Haddad é o nome mais forte do PT para as eleições.
"Eu queria terminar me solidarizando com os dois governadores aqui, que são do PSDB e que têm sofrido ataques indignos, intoleráveis. Um presidente que se porta da maneira como Bolsonaro [...] é indigno da nossa democracia. Não pode ser tolerado por nenhuma força política. Passou de todos os limites. Todo mundo aqui merece ser respeitado", afirmou Haddad, sendo aplaudido por João Doria.
O clima no debate foi amistoso. Dos cinco participantes, quatro estiveram reunidos – ao lado de Luiz Henrique Mandetta e João Amoêdo – na assinatura do "Manifesto pela Consciência Democrática", no dia 31 de março.