O sistema, denominado de "cúpula impenetrável", permite controlar o espaço aéreo em um raio superior a 50 quilômetros, escreve Rossiyskaya Gazeta.
Segundo informa o serviço de imprensa do Distrito Militar do Sul, aproximadamente 1.500 soldados e cerca de 200 equipamentos militares participaram das atividades de treinamento com o novo sistema.
Durante os exercícios foram trabalhadas as capacidades de neutralização de enxames de drones de ataque e de reconhecimento.
O sistema de guerra eletrônica Pole-21 é constituído por módulos unificados de interferências de rádio, formando um "sistema de cobertura distribuído no espaço". Em um posto de interferência podem ser instalados de um a três módulos, cada um dos quais tem uma potência que varia de 300 a 1.000 watts.
Segundo cálculos dos desenvolvedores, o equipamento de controle dos postos de interferência de rádio consome 600 watts.
Embora as características técnicas específicas sejam mantidas em segredo, sabe-se que a versão para exportação é capaz de suprimir os sinais dos sistemas de navegação via satélite GPS, de origem norte-americana, do europeu Galileo e do chinês BeiDou.
A área de ação de um complexo pode atingir 150 km². Uma única estação do Pole-21 é suficiente para interferir nas comunicações de um receptor GPS a uma distância de até 25 km.
O sistema de posicionamento global GPS é usado, além de smartphones, também em drones militares e armamentos de alta precisão.
Além de poder suprimir as comunicações via satélite do inimigo, o sistema Pole-21 permite ainda transmitir coordenadas erradas às plataformas tecnológicas do adversário.