"O embaixador Sullivan retornará aos Estados Unidos esta semana para visitar sua família e se encontrar com membros do novo governo com os quais ele não teve a chance de consultar desde que concordou em continuar servindo em seu posto por tempo indeterminado", disse o porta-voz ao portal Axios.
Anteriormente, havia sido divulgado na mídia que o diplomata havia descartado retornar aos EUA após a recomendação do assessor presidencial russo, Yuri Ushakov.
"Ele retornará a Moscou nas próximas semanas", disse o porta-voz do Departamento do Estado norte-americano.
Mais tarde nesta terça-feira (20), o próprio embaixador confirmou à Sputnik sua viagem e disse que voltará a Moscou ainda antes do encontro entre presidentes dos EUA e da Rússia que foi discutido na conversa telefônica entre os dois líderes em 13 de abril.
"Acredito que seja importante para mim falar diretamente com meus colegas na administração [do presidente Joe] Biden em Washington sobre o estado atual das relações bilaterais entre os Estados Unidos e a Rússia. Além disso, não vejo minha família há mais de um ano [...]. Voltarei a Moscou nas próximas semanas antes da reunião entre presidentes [Joe] Biden e [Vladimir] Putin", disse Sullivan.
No início deste mês, Washington impôs sanções a 32 entidades russas, incluindo empresas de tecnologia e indivíduos por sua suposta interferência na eleição presidencial de 2020 nos Estados Unidos e o suposto hackeamento de redes da cadeia de suprimentos de software dos Estados Unidos.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia condenou a nova rodada de sanções dos EUA, classificando-a como contrária aos interesses das duas nações. Em resposta às sanções norte-americanas, Moscou proibiu a entrada de oito cidadãos dos EUA.