"Temos conseguido, acredito que através de nossos compromissos, mover vários navios, mas como deixei claro, é necessário mais, e esse é um ponto central que eu e outros destacamos aos sauditas. As linhas vitais essenciais devem ser abertas e não podem ser reféns de outros elementos do acordo de paz", declarou Lenderking nesta quarta-feira (21) ao Comitê de Relações Exteriores do congresso.
Lenderking acrescentou que os alimentos continuam a circular pelo porto de Al Hudaida, mas são as importações de combustível que têm sido problemáticas.
O Iêmen foi tomado por um conflito interno entre as forças do governo e o movimento houthi por mais de seis anos. Desde 2015, a coalizão saudita que luta ao lado do governo conduz operações aéreas, terrestres e marítimas contra os rebeldes, que controlam a capital Sanaa e grandes áreas no Norte e no Oeste do Iêmen. Os houthis costumam retaliar lançando projéteis e drones com explosivos contra o território saudita.
No dia 22 de março, a Arábia Saudita propôs um cessar-fogo abrangente no Iêmen, patrocinado pela ONU, mas os houthis exigiram que Riad primeiro suspendesse o bloqueio econômico de portos e aeroportos iemenitas.