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Encontrada na Tunísia, nova cepa do coronavírus já representa de 5% a 10% das infecções no país

O anúncio ocorreu um dia após as autoridades dizerem que o sistema de saúde da Tunísia estava à beira do colapso devido ao enorme número de casos impulsionado pela variante britânica.
Sputnik

Foi descoberta na Tunísia uma nova cepa do SARS-CoV-2, anunciou em comunicado na sexta-feira (23) o Ministério da Saúde do país.

"A nova cepa está sendo estudada, e sua fonte ainda não foi descoberta. Não é a cepa brasileira, sul-africana ou britânica", disse Faouzi Mehdi, diretor do órgão, citado pela emissora Mosaique FM, observando que vai recorrer à OMS para determinar seu tipo.

Al-Hashemi al-Wazir, membro do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus, que assessora o governo na luta contra a pandemia, afirmou à emissora Shems FM que entre 5% e 10% dos pacientes infectados tinham a nova cepa, sendo que 80% dos casos ativos contraíram a variante do Reino Unido.

Isso levou Jalila bin Khalil, porta-voz da organização, a confirmar à agência emiradense Al-Arabiya que o comitê avaliará a situação sanitária e tomará novas medidas, que poderiam incluir o fechamento das fronteiras, bem como limitações ao trânsito de cidadãos.

Na quinta-feira (22) Amenallah Messadi, também do comitê, relatou à agência Reuters que o sistema de saúde nacional estava à beira do colapso após um aumento de casos impulsionado pela variante britânica do coronavírus.

O portal Worldometer registra 296.843 casos da COVID-19 na Tunísia até sexta-feira (23), bem como uma tendência de subida nos casos ativos desde 22 de março. Na quinta-feira (22) o país ultrapassou as 10.000 mortes.

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