No grupo a ser enviado está incluído o novo porta-aviões britânico no valor de £ 3 bilhões (cerca de R$ 22,8 bilhões), mas o Reino Unido já declarou que o seu envio ao Leste Asiático não tem intenção de "provocar" a China.
De acordo com Ben Wallace, secretário de Defesa britânico, "quando nosso grupo de ataque começar sua viagem no próximo mês, será sob a bandeira do Reino Unido Global, projetando nossa influência, sinalizando nosso poder, comunicando com nossos amigos e reafirmando nosso compromisso em lidar com os desafios de segurança de hoje e do futuro", disse o secretário citado pelo Sky News.
Levando em consideração a atual situação com a China na região, Wallace garantiu que o envio do grupo de ataque não seria para "provocar" Pequim, mas sim que teria o objetivo de mostrar que o Reino Unido está pronto para "ter um papel mais ativo na construção do sistema internacional do século XXI", disse Wallace citado pela mídia britânica.
Contudo, apesar de suas declarações não hostis perante a China, o envio de um grupo de navios de guerra ocidental para a região em causa poderia facilmente contribuir para o escalar de tensões com o gigante asiático, principalmente no contexto do mar do Sul da China, no qual Pequim disputa boa parte dos territórios marinhos com outros Estados regionais.
Por outro lado, é importante sublinhar que o Reino Unido, tal como várias nações ocidentais, é crítico das políticas domésticas e exteriores da China, acusando Pequim de desrespeitar os direitos humanos em Xinjiang e em Hong Kong, acusações que o gigante asiático tem refutado constantemente.