Na segunda-feira (26), o vice-diretor de pesquisa científica do Centro Gamaleya, Denis Logunov, destacou que a Federação da Rússia realiza o controle de série de tudo que é produzido pelo Centro Gamaleya e por outros fabricantes.
Nenhum controle tem informação de que a vacina possui adenovírus replicante, e a Anvisa não solicitou protocolos de controle de qualidade consolidados, segundo autoridade do centro.
"Ou seja, não houve nenhuma discussão sobre [...] conteúdo específico de partículas replicantes no medicamento. É importante dar atenção e dizer que a declaração que pelo menos eu vi na imprensa, com certeza, não tem nada a ver com a realidade", afirmou Logunov.
Na segunda-feira (26), a Anvisa decidiu não recomendar a importação excepcional e temporária da vacina russa Sputnik V devido à falta de dados e ao risco de doenças por falhas na fabricação. Além disso, a Anvisa informou não ter recebido permissão de acesso às instalações do Centro Gamaleya.
Por sua vez, o diretor do Centro Gamaleya, Aleksandr Gintsburg, declarou que a Anvisa não solicitou visita às instalações de fabricação da vacina russa, afirmando que o centro não nega visita a ninguém, mas há regras.