O estudo foi feito pelo Instituto Adolfo Lutz e divulgado nesta quarta-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Os pesquisadores analisaram 1.439 sequências genéticas e identificaram, ao todo, 21 linhagens diferentes do coronavírus em São Paulo, com prevalência da P.1 em 90% das amostras.
O estudo também indica que houve uma rápida disseminação da variante de Manaus no estado ao longo dos três primeiros meses do ano.
Em janeiro, a cepa representava 20% dos sequenciamentos, subindo para 40% em fevereiro e atingindo 80% em março.
"O aumento dos casos, internações e óbitos, que identificamos especialmente no primeiro trimestre deste ano, pode estar relacionado à maior circulação desta variante de atenção. Nossas equipes seguem analisando em múltiplas frentes este vírus, contribuindo com a ciência e com as ações de combate à COVID-19", afirmou Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças da secretaria estadual.
Segundo os pesquisadores, a P.1 está presente em todas as regiões do estado, não sendo predominante apenas em São José do Rio Preto e Presidente Prudente, onde a variante P.2 foi a mais encontrada.