Com o resultado, o índice agora acumula alta de 9,89% no ano e de 32,02% em 12 meses. Em abril de 2020, o IGP-M havia subido 0,80% e acumulava alta de 6,68% em 12 meses.
De acordo com levantamento do Valor Data, a taxa de abril ficou acima da mediana das estimativas de 29 consultorias e instituições financeiras, que era de 1,35%, com intervalo de 0,83% a 1,58% entre as projeções.
"Todos os índices componentes do IGP-M recuaram em abril. A desaceleração da taxa de variação dos combustíveis orientou o recuo da inflação ao produtor e ao consumidor. Apesar disso, a variação do IGP-M avançou mais em 12 meses, tendência que deve continuar até o próximo mês, dado que o IGP-M havia subido apenas 0,28% em maio de 2020", explicou André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV.
O IGP-M serve de parâmetro para o reajuste da maioria dos contratos de locação residencial no país. Ele sofre influência considerável das oscilações do dólar e das cotações internacionais de produtos primários e matérias-primas.
Em 2020, o índice acumulou uma alta de 23,14%, a maior taxa desde 2002.