Nesta sexta-feira (30), foi a vez de a Albânia dar o sinal verde para o uso do imunizante. O RFPI afirmou, inclusive, que o país balcânico já recebeu seu primeiro carregamento com injeções.
"O Fundo Russo de Investimentos Diretos […] anuncia a aprovação da vacina russa Sputnik V contra o coronavírus pelo Ministério da Saúde e Proteção Social da República da Albânia. A primeira remessa da vacina já chegou à Albânia", disse o RFPI em um comunicado.
A Albânia tornou-se, assim, o 64º país a aprovar o uso da vacina russa.
"A aprovação da vacina russa na Albânia permitirá que a população do país tenha acesso a uma das melhores vacinas contra o coronavírus em todo o mundo", disse o diretor geral do RFPI, Kirill Dmitriev, no comunicado.
Sputnik V no Brasil: imbróglio
Na última segunda-feira (26), a Anvisa negou um pedido de importação emergencial da vacina Sputnik V feito por 14 estados brasileiros, afirmando que um dos adenovírus usados como vetores no imunizante teria conservado sua capacidade de replicação.
Na terça-feira (27), o RFPI afirmou acreditar que a decisão da Anvisa poderia ter motivações políticas. Na quinta-feira (29), o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya (Centro Gamaleya), fabricante da vacina, informou que estava iniciando um processo judicial de difamação contra a agência reguladora brasileira "por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente".
Os desenvolvedores negam que a vacina use vetores replicantes, como alega a Anvisa, e diz que o membro da agência, Gustavo Mendes, teria assumido o erro ao declarar que a Anvisa não realizou testes com a vacina russa. Também na quinta-feira (29), a Anvisa fez um pronunciamento em que voltou a culpar a falta de clareza nas informações prestadas pelos desenvolvedores da Sputnik V.