A informação foi divulgada por uma fonte anônima das forças de segurança nigerinas à Sputnik.
"16 soldados nigerinos foram mortos em um ataque armado a uma unidade militar estacionada na vila de Tillia", disse a fonte à Sputnik.
O informante também afirmou que duas pessoas foram sequestradas por agressores não identificados em meio ao ataque contra os soldados nigerinos.
Conforme publicou a agência Reuters, outras seis pessoas ficaram feridas, mas ainda não está claro quem foi o responsável pelo ataque. A área onde ocorreu a agressão é conhecida pela presença de grupos jihadistas ligados ao Daesh e à Al-Qaeda (grupos terroristas proibidos na Rússia).
O ataque foi realizado na região africana do Sahel, considerada uma das regiões mais problemáticas do continente africano devido aos conflitos gerados por atividades de grupos terroristas e também pela imigração ilegal.
Desde 2014, a França - que colonizou boa parte da região no passado - lidera a chamada Operação Barkhane, que conta com cinco mil militares no Sahel para conter a ameaça jihadista na área.
A operação conta com parcelas dos contingentes dos exércitos do chamado bloco G5 do Sahel, que inclui Mali, Burkina Faso, Chade, Níger e Mauritânia.