"Consideramos as ações cometidas pela escória humana do Sul [referência aos desertores] uma séria provocação contra o nosso Estado e vamos refletir sobre as medidas a tomar em resposta", afirmou Yo-jong, citada pela mídia estatal norte-coreana KCNA.
As suas advertências vêm depois que um grupo chamado Combatentes por uma Coreia do Norte Livre afirmar que havia enviado cerca de 500.000 folhetos com 500 livretos e 5.000 cédulas de US$ 1 para a Coreia do Norte em 10 balões através de uma área da fronteira não identificada, embora esteja em vigor na Coreia do Sul a proibição de enviar folhetos através da fronteira.
"Já alertamos seriamente as autoridades sul-coreanas sobre as consequências do seu ato errado de dar autorização silenciosa às ações selvagens da escória humana para as relações entre as Coreias", acrescentou.
A proibição de enviar folhetos foi implementada para acalmar as tensões entre Pyongyang e Seul. O Ministério da Unificação de Seul instou os opositores residentes na Coreia do Sul a observarem esta proibição a fim de proteger a segurança e a vida dos cidadãos que moram nas zonas fronteiriças.
Em relação aos EUA, o Ministério da Coreia do Norte disse que para Washington a diplomacia era uma forma de "encobrir seus atos hostis".
Anteriormente, o presidente dos EUA Joe Biden em seu discurso ao Congresso declarou que usaria "a diplomacia e também severa dissuasão" para conter as ambições nucleares da Coreia do Norte.