A nova remessa, prometeu Marcelo Queiroga, deve chegar ao país ainda neste ano, entre outubro e dezembro, após a entrega do primeiro lote de 100 milhões de doses, acertado anteriormente.
"Um contrato com a Pfizer está na iminência de ser fechado, um novo contrato, para 100 milhões de doses de vacina", disse Queiroga em evento promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). As informações foram confirmadas pelo portal Poder 360.
"O Brasil terá 200 milhões de doses da vacina Pfizer. Equivale a imunizar cerca da metade de sua população ainda esse ano, porque esse segundo contrato prevê, para o mês de outubro, 35 milhões de doses", disse o ministro.
Queiroga mencionou o fato de o Brasil ser um dos poucos países do mundo com capacidade de produção nacional de vacinas contra o coronavírus em duas instituições públicas: a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Instituto Butantan.
O ministro também voltou a falar que o governo tem planos para ampliar a testagem da população para a detecção de casos da COVID-19.
"No ano passado, o governo alocou mais de R$ 235 milhões em testes de RT-PCR, mas esse ano temos estratégias mais eficientes, testes rápidos a base de antígenos, que podem servir para ajudar a retomada das nossas atividades econômicas", disse o ministro.
O ministro da Saúde afirmou no encontro com empresários que 18% da população brasileira já recebeu a segunda dose de um imunizante. A realidade, todavia, é que apenas 7.49% das pessoas foram vacinadas duas vezes.