Os caças furtivos F-35B Lightning do esquadrão vão participar da Operação Shader integrando o grupo de ataque de porta-aviões, uma vez que "o extremismo violento e a ideologia tóxica que lhe está subjacente ainda estão enraizados" na região, segundo o marechal Michael Wigston.
"Vamos conduzir operações de apoio ao governo do Iraque, lutando contra os remanescentes do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) no Iraque e na Síria, continuando a combatê-los em seu santuário, já que de outra forma estariam ameaçando as ruas do Reino Unido e nossos aliados", declarou o militar britânico.
De acordo com Wigston, as operações são "algo que o poder aéreo tem feito de forma eficaz desde 2014 e a Força Aérea Real britânica tem desempenhado um papel considerável nesse sucesso". Ele destacou ainda que a organização extremista "não é mais a força com sustentação no solo" que controlava vastas áreas durante 2015 e 2016.
"Nos últimos dois anos, temos identificado bolsas onde eles cavaram posições fortificadas nas montanhas, em áreas remotas, e temos ajudado o governo do Iraque a eliminar aqueles remanescentes", concluiu alto comandante militar britânico.
No mês passado, o Reino Unido anunciou que, em março, havia realizado no norte do Iraque uma série de ataques aéreos contra jihadistas que alegadamente se encontravam nas montanhas de Makhmur, no Curdistão iraquiano.
Apesar de o Iraque ter anunciado vitória na luta contra os extremistas no final de 2017, as forças militares locais, junto com tropas lideradas pelos EUA, continuam as operações militares.