"As patentes não são o fator limitante para a produção ou fornecimento de nossa vacina. Elas não aumentariam a produção e fornecimento global de doses de vacina no curto e médio prazo", disse a empresa à agência AFP em um comunicado, em uma rejeição tácita de um apelo dos Estados Unidos para renunciar às proteções de patentes para vacinas contra a COVID-19.
Em vez disso, eram questões que iam desde a instalação de locais de fabricação até o fornecimento de matérias-primas e a disponibilidade de pessoal qualificado que estavam atrasando o processo.
"Se algum desses requisitos não for atendido, a qualidade, segurança e eficácia da vacina não podem ser garantidas pelo fabricante e nem pelo inovador. Isso pode colocar em risco a saúde dos vacinados", alertou a empresa.
Destacando os mínimos detalhes que podem prejudicar a produção, a empresa sediada em Mainz disse que se algumas das "matérias-primas limitadas e importantes" não forem usadas da maneira mais eficiente, isso pode levar à fabricação de menos doses de vacina.