"Suscita preocupação a intensificação do transporte aéreo de cargas militares e a movimentação terrestre de comboios de equipamentos militares das forças […] da coalizão", afirmou Karpov.
Segundo o contra-almirante, a Síria é capaz de lidar com células terroristas no país usando suas próprias forças, enquanto a presença lá de tropas da coalizão é ilegal e contrária ao direito internacional.
"Ações do comando dos EUA para o reforço da presença militar na região a leste do Eufrates [nordeste da Síria] no contexto da situação socioeconômica de emergência, criada pelas sanções asfixiantes dos EUA, está prejudicando gravemente as perspectivas de uma solução política", afirmou.
Os militares norte-americanos, junto com as milícias curdo-árabes das Forças Democráticas da Síria (FDS), controlam territórios do norte e nordeste da Síria nas províncias de Deir Ez-Zor, Al-Hasakah e Raqqa, onde se concentram as maiores jazidas de petróleo e gás.
O governo sírio qualifica a presença do Exército dos EUA como ocupação de seu território, pilhagem organizada e banditismo por parte de Washington.