Um vídeo animado mostrando um foguete lançado na usina nuclear Dimona de Israel circulou na quinta-feira (6) nas redes sociais, com o autor do tweet afirmando se tratar da autoria do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês).
AGORA MESMO – Os Guardiões da Revolução Islâmica divulgaram um vídeo animado mostrando um míssil atingindo a instalação nuclear Dimona de Israel.
O vídeo começa com uma bandeira israelense, e depois mostra uma visão geral da instalação nuclear Dimona, com o míssil aparecendo do céu e descendo para a usina, antes de o território ser mostrado dentro de uma ampulheta.
A instalação Dimona, localizada no deserto de Negev, abriga o primeiro reator nuclear de Israel. O Centro de Pesquisa Nuclear Shimon Peres Negev também está sediado lá, e Tel Aviv há muito tempo afirma que o reator e a instalação de pesquisa são usados apenas para fins de pesquisa em ciência atômica.
No início de abril, um míssil foi lançado do território sírio, que explodiu nas proximidades da instalação nuclear Dimona, um ataque que os militares israelenses alegavam não ter como alvo a usina de desenvolvimento nuclear.
Depois que as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma investigação sobre a razão pela qual o míssil não foi interceptado pela Cúpula de Ferro, o sistema de defesa antiaérea israelense, o general Hossein Salami, comandante do IRGC, mencionou o incidente como um dos exemplos da razão pela qual a "bolha de segurança nacional [israelense] arrebentou".
"O maior ponto fraco do regime sionista é que qualquer medida tática de sua parte também pode ser uma derrota estratégica, significando que o regime pode ser destruído apenas através de uma operação", disse ele, referindo a explosão do mês passado em uma fábrica de foguetes israelense, um suposto ataque a um escritório da agência de inteligência Mossad no Iraque, e um incêndio em uma refinaria de petróleo em Haifa no final de abril.
A televisão iraniana exibiu no domingo (2) a cúpula do edifício do Capitólio dos EUA explodindo, e insinuando a "libertação" de Jerusalém ao mesmo tempo que retratava as vistas do monte do Templo em Jerusalém, venerado como lugar sagrado pelo islã, mas também pelo cristianismo e o judaísmo.