De acordo com um porta-voz da empresa, citado pela agência DPA, a BioNTech planeja fornecer vacinas aos países mais pobres a "um preço que não visa o lucro".
Ao mesmo tempo, a empresa discordou que a proposta de quebra de patentes seria eficaz para conter a pandemia e insistiu que a melhor estratégia é expandir a capacidade de produção de medicamentos.
"Para conseguir isso, governos, fabricantes e organizações internacionais e nacionais devem trabalhar juntos para apoiar o abastecimento de países de baixa e média baixa renda a partir dos locais de produção existentes e ajudar a identificar novos locais certificados", disse o porta-voz da BioNTech.
O porta-voz enfatizou que a proteção de propriedade intelectual "não é o fator limitante para a produção ou fornecimento de nossa vacina". De acordo com o representante, as patentes garantem que os requisitos de qualidade, segurança e eficácia da vacina sejam atendidos.
O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, no início da semana, expressou apoio à ideia de renunciar temporariamente às proteções de propriedade intelectual para as vacinas contra a COVID-19 e prometeu discutir o assunto na Organização Mundial do Comércio (OMC).