A Jordânia afirma que um possível despejo é uma violação da lei internacional e dos direitos humanos, e também alertou Israel contra o ataque de fiéis na mesquita de Al-Aqsa, considerado um local sagrado pelos muçulmanos.
"O governo jordaniano enviou uma nota de protesto ao Ministério das Relações Exteriores de Israel sobre as tentativas das autoridades israelenses de despejar à força as pessoas no bairro de Sheikh Jarrah de suas casas", diz o comunicado.
As tensões em Jerusalém Oriental aumentaram depois que recentemente um tribunal judaico decidiu a favor dos colonos judeus que reivindicam terras no bairro de Sheikh Jarrah.
Após a decisão judicial, conflitos entre a polícia israelense e palestinos estouraram perto de Al-Aqsa na noite da sexta-feira (7). A polícia local usou balas de borracha contra os manifestantes. Segundo a ONG Crescente Vermelho, mais de 200 palestinos ficaram feridos em meio ao confronto.