Sputnik V: é falsa a alegação de que negociação com a Alemanha está 'morta', diz RFPI

O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) refutou alegações de que a negociação com a Alemanha para o fornecimento da vacina Sputnik V chegou a um impasse.
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O RFPI chamou as afirmações de "falsas" e apontou que elas fazem parte de uma campanha de desinformação destinada a prevenir que o imunizante russo entre nos mercados europeus.

No início deste domingo (9), o jornal alemão Der Bild publicou um artigo dizendo que a Rússia não poderá iniciar o envio da Sputnik V à Alemanha antes de agosto deste ano devido a atrasos na produção e ao acordo de fornecimento firmado com a Índia. O tabloide alemão também afirmou que as negociações com Berlim sobre o assunto estão "mortas", citando uma fonte anônima do Ministério da Economia alemão.

"A informação publicada pelo Bild é falsa. É um exemplo de campanha de desinformação que visa impedir que vacinas russas e similares entrem nos mercados europeu e global. Recentemente, o tabloide Bild publicou mais de 15 artigos atacando a vacina Sputnik V, contendo informações de fontes anônimas", disse o RFPI através de um comunicado.

O RFPI destacou ainda que as negociações com Berlim para a compra da vacina ainda estão em andamento e as primeiras entregas podem começar já em junho deste ano, sem afetar negativamente os contratos com outros países, reforçando que há uma campanha para tentar desacreditar a vacina internacionalmente.

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As vacinas da Pfizer, da AstraZeneca, da Johnson & Johnson e da Moderna já foram aprovadas para uso na União Europeia (UE), enquanto a Sputnik V da Rússia ainda está sendo analisada pelas autoridades sanitárias europeias.

Na Alemanha, vários estados anunciaram planos unilaterais de compra da Sputnik V, enquanto as autoridades bávaras assinaram uma carta de intenções sobre a aquisição do imunizante.

A Sputnik V foi a primeira vacina contra o novo coronavírus a ser registrada no mundo. Desde então, o uso do imunizante russo já foi autorizado em 64 países. A eficácia da vacina é de 97,6%, com base na recente análise de dados de 3,8 milhões de russos vacinados.

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