De acordo com informações da colunista Ana Flor, do portal G1, a defesa de Pazuello tentará um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para ir à CPI como investigado. Dessa forma, ele poderá se calar diante das perguntas.
Se for como testemunha, conforme a convocação feita pelos senadores, o ex-ministro é obrigado a dizer a verdade e não pode deixar de responder aos questionamentos.
Para conseguir mudar sua condição na comissão, Pazuello poderia alegar ao STF que é investigado em processo que tramita na 1ª instância da Justiça, disse à colunista o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Pazuello é investigado por possíveis omissões no comando do Ministério da Saúde durante a pandemia.
Para Randolfe, porém, o pedido ao STF tem pouca chance de prosperar.
O depoimento do ex-ministro na CPI, que deveria ter ocorrido na última quarta-feira (5), foi remarcado para o dia 19 de maio. Pazuello pediu o adiamento por ter tido contato, no final de semana anterior, com pessoas que testaram positivo para a COVID-19.