A inflação acumulada nos quatro primeiros meses do ano é de 2,37%. Já nos últimos 12 meses, a alta é de 6,76%, valor acima do teto da meta do governo para este ano, que é de 5,25%.
De acordo com o órgão, em abril, a taxa foi pressionada pela alta nos preços dos produtos farmacêuticos, que ficaram 2,69% mais caros no mês.
No grupo mais amplo classificado como "saúde e cuidados pessoais", a elevação foi de 1,19%.
"No dia 1º de abril, foi concedido o reajuste de até 10,08% no preço dos medicamentos, dependendo da classe terapêutica. Normalmente, esse reajuste é dado no mês de abril, então já era esperado", disse Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IBGE.
Brasil: inflação desacelera e sobe 0,31% em abril, mas tem alta de 6,76% em 12 meses
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A maior variação nos produtos farmacêuticos, segundo o IBGE, veio dos remédios anti-infecciosos e antibióticos (5,20%).
Também houve alta em produtos de higiene pessoal (0,99%), como perfumes (3,67%), artigos de maquiagem (3,07%), papel higiênico (2,90%) e produtos para o cabelo (1,21%).