A Marinha dos EUA realiza regularmente patrulhas no mar Negro enviando para lá destróieres, diversos navios de superfície e talvez mesmo submarinos, e por vezes ocorrem situações de considerável tensão entre as forças russas e estadunidenses.
Segundo opina o autor do artigo e ex-funcionário de Pentágono Kris Osborn, aparentemente o arsenal de tanques, caças e armas terrestres russas representam uma ameaça mais séria em comparação com sua força naval. Por exemplo, a Rússia tem só um porta-aviões e 15 destróieres.
No entanto, segundo informações, o país tem no serviço 85 corvetas e 55 lanchas de patrulha capazes de conduzir missões de ataque relâmpago ou busca de submarinos.
Além disso, existe outro fator que não pode ser desconsiderado, que é o tamanho e sofisticação da frota russa de submarinos. Segundo dados de fontes abertas, o país tem 64 submarinos e muitos deles são conhecidos por serem altamente avançados tecnologicamente.
"Os avançados submarinos russos tornariam bastante difícil, naturalmente, aos navios de guerra de superfície da Marinha dos EUA operar no mar Negro livremente ou sem monitoramento cuidadoso", diz Osborn.
Por outro lado, o colunista sugere que, em caso de um confronto aberto, a Rússia pode enfrentar dificuldades devido ao menor número de navios de superfície a partir dos quais podem ser lançados helicópteros ou drones de ataque.
Por fim, o especialista conclui que em grande medida o resultado de um conflito dependeria do alcance e precisão da pontaria dos sistemas de armas a bordo, drones navais, sensores e radares dos navios.