De acordo com o jornal The Eurasian Times, a empresa de defesa sul-coreana Hanwha Defense ofereceu tanques K21-105 ao Exército indiano, incluindo outras opções de parceria lucrativa.
Um porta-voz da Hanwha Defense disse que a companhia estava "disposta a oferecer sua solução de tanque leve K21-105 para os requisitos do Exército indiano", e que também teria "o gosto de oferecer o tanque leve K21-105 ao Exército indiano como produto 'fabricado na Índia'", citado pela mídia.
Estes veículos militares vão, na verdade, preencher a necessidade das forças indianas de tanques leves. Contudo, há especulações sobre o serviço militar indiano estar de olho nos tanques leves russos Sprut.
O tanque K21-105 é equipado com um cano de canhão estriado capaz de disparar munições-padrão da OTAN com um alcance de até quatro quilômetros. Este veículo pesa cerca de 25 toneladas, é muito mais fácil de ser produzido e, mais importante, é anfíbio.
Tamanha característica é bastante importante para o Exército indiano, pois facilitará a travessia de barreiras naturais como rios ou lagos pelo contingente, melhorando, assim, sua eficácia geral em combate.
Desde fevereiro deste ano que a Índia e a China se encontram retirando equipamentos bélicos e algumas estruturas permanentes erguidas ao longo da Linha de Controle Real (LAC, na sigla em inglês), na região de Ladakh. Contudo, segundo declarações de entidades políticas indianas, Pequim parece não estar cumprindo com sua parte, mantendo um número significativo de forças perto da fronteira, o que dificulta tentativas de melhorar as relações bilaterais entre as nações.
O conflito sino-indiano se traduz em uma disputa territorial que já resultou em dezenas de fatalidades.