Responsável pela fabricação de eletrodomésticos, bicicletas elétricas e smartphones, a Xiaomi processou Washington no início de 2021, após o governo do ex-presidente republicano, Donald Trump, a ter colocado em uma espécie de lista negra para companhias chinesas que supostamente tivessem ligações com o Partido Comunista Chinês (PCC).
Durante sua presidência, a Xiaomi caiu de imediato na mira da administração Trump, mesmo tendo afirmado várias vezes que não tinha qualquer conexão com o setor militar do gigante asiático, sob domínio do PCC.
Agora, o Departamento de Defesa dos EUA, concordou em retirar a gigante tecnológica chinesa em causa dessa mesma lista, segundo a informação vinda dos tribunais estadunidenses na terça-feira (11), informa a agência Bloomberg.
"Ambos os partidos concordaram em um jeito de resolver esta litigação sem necessidade de contestação", segundo o documento judicial, citado pela mídia. Antes de 20 de maio, ambos os lados deverão assinar propostas separadas de acordos conjuntos.
Por enquanto, tanto a Xiaomi como os representantes do Departamento de Defesa dos EUA, ainda não comentaram sobre o sucedido.