"Continuaremos fazendo todo o possível para proteger nosso povo e para que os invasores tirem as mãos de nosso povo e dos lugares sagrados, hoje estudaremos todos os meios para garanti-lo", disse Abbas.
Ele enfatizou que Jerusalém "foi, é e será palestina e islâmica" e pediu "que deixe para trás as discrepâncias internas".
Abbas acrescentou que os palestinos "continuarão a usar seu direito à autodefesa e à defesa dos locais sagrados até que acabem com a invasão e estabeleçam um Estado palestino independente com capital em Jerusalém".
Na segunda-feira (10), confrontos armados na fronteira entre Israel e Faixa de Gaza aumentaram após o término do ultimato do Hamas exigindo a retirada de soldados e policiais israelenses da Esplanada das Mesquitas e do bairro de Sheikh Jarra em Jerusalém Oriental, onde foram desencadeados. Os protestos aconteceram por causa de um possível despejo de quatro famílias palestinas que vivem nos territórios reivindicados pelos judeus.
Facções palestinas dispararam mais de mil foguetes de Gaza, tendo interceptado parte deles pela defesa antimísseis de Israel. Esses ataques causaram pelo menos seis mortes e mais de 200 feridos entre civis israelenses.
Em retaliação, a aviação israelense bombardeou o enclave palestino, matando mais de 60 pessoas e ferindo centenas.