A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, que anunciou o encontro por meio de um comunicado, disse que a administração Biden "continuará a se engajar ativamente na diplomacia nos níveis mais altos para tentar diminuir as tensões".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, por sua vez, pediu um fim imediato das hostilidades na região. Por meio do Twitter, ele disse que muitos civis inocentes já morreram" e o "conflito só pode aumentar a radicalização e o extremismo".
Em respeito ao espírito do Eid, apelo por uma redução imediata e o fim das hostilidades em Gaza e Israel. Muitos civis inocentes já morreram. Este conflito só pode aumentar a radicalização e o extremismo em toda a região
Ofensiva terrestre
Nesta quinta-feira (13), as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram que estavam atacando Gaza com unidades aéreas e terrestres. No entanto, ainda não há confirmação se a ofensiva terrestre já foi iniciada.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a operação vai continuar pelo tempo que for necessário.
Após confrontos entre palestinos e policiais israelenses em Jerusalém Oriental, que eclodiram na semana passada, o movimento islâmico Hamas começou a disparar projéteis contra Israel na segunda-feira (10).
De acordo com dados do Exército israelense, cerca de 1.750 foguetes foram lançados até o momento. A maioria foi neutralizada pelo sistema antiaéreo Cúpula de Ferro de Israel. Um militar e seis civis israelenses morreram.
Em resposta, Israel atacou 600 alvos militares do Hamas e da Jihad Islâmica em Gaza. Como resultado, de acordo com as autoridades do território, 103 palestinos foram mortos e 580 ficaram feridos, e mais de 4.000 edifícios foram danificados.