Treinamentos terrestres de grande escala, com participação das forças de autodefesa japonesas, bem como de forças militares de França e dos Estados Unidos, começaram nesta terça-feira (11) no sudoeste do Japão.
Também foi informado que a Austrália se juntou aos exercícios. Os treinamentos conjuntos têm o objetivo de colocar alguma pressão sob Pequim.
"Vocês acham que a realização de exercícios conjuntos ou manobras militares destes quatro países pode intimidar a China? Porém, estamos contra o fato de esses países utilizarem continuamente a China como pretexto", declarou a diplomata.
Ela notou que esses Estados discutem sem parar o país asiático e procuram justificações para amplificação de suas operações militares.
"Se esses países executam quaisquer chamados exercícios militares conjuntos ou manobras, para ser franca, isso não influencia a China, isso não é nada mais que apenas a queima de mais um pouco de seu combustível", acentuou.
"Nós esperamos que eles gastem o mesmo tempo e recursos para cuidarem dos interesses dos povos de seus países, bem como para darem maior contribuição à luta contra a epidemia em seus países e à colaboração internacional no combate à pandemia", concluiu.
A atividade militar ocorre em meio a tensões crescentes entre a China e outros países da região, que acusam Pequim de se envolver em atividades militares agressivas para solidificar o controle dos mares da China Oriental e do Sul da China.