As afirmações foram feitas durante reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a escalada de violência na região.
"Foi completamente premeditado pelo Hamas com objetivo de obter poder político", disse Gilad Erdan, segundo publicado pela agência AFP.
O representante israelense argumentou que o Hamas provocou as tensões após o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, adiar as eleições.
A atual conflito começou na noite de 11 de maio, após o fim de ultimato do Hamas, que exigia de Israel a retirada de militares e policiais da Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém, e do bairro de Sheikh Jarrah, tradicional bairro palestino em Jerusalém Oriental.
"Vocês realmente acreditam que essa disputa territorial é o que fez o Hamas lançar esses ataques em larga escala contra o povo de Israel?", questionou Gilad.
Israel diz que mira civis
Até este domingo (16), mais de 3.000 foguetes foram lançados contra o território israelense, partindo da Faixa de Gaza. Já Israel afirma ter atingido mais de 1.500 alvos do Hamas.
Segundo o Ministério da Saúde da Palestina, os ataques israelenses deixaram pelo menos 192 pessoas mortas, incluindo 58 crianças, e feriram mais de 1.200. Do lado israelense, o número de vítimas fatais é de nove.
A correlação de forças vem sendo denunciada como desproporcional por organizações de direitos humanos ao redor do mundo.
O representante de Israel na ONU pediu para o organismo condenar o Hamas.
"O Hamas tem civis como alvos; Israel tem terroristas", afirmou ele. "Israel faz todos os esforços para evitar baixas civis; o Hamas faz todos os esforços para aumentar as vítimas civis", acrescentou Gilad Erdan.