Na conversa, Biden não chegou a exigir o fim imediato dos oito dias de ataques aéreos israelenses e de foguetes do Hamas, em um conflito que já matou mais de 200 pessoas, a maioria delas palestinas.
O presidente norte-americano, em declaração cuidadosamente redigida, "encorajou Israel a fazer todos os esforços para garantir a proteção de civis inocentes", informou a Casa Branca, conforme publicado pela agência de notícias AP.
Este foi o segundo telefonema de que se tenha conhecimento de Biden para Netanyahu, em três dias.
Um funcionário do governo norte-americano afirmou que a decisão de expressar apoio e não exigir explicitamente um cessar-fogo foi intencional.
Embora Biden e seus principais assessores estejam preocupados com o crescente derramamento de sangue e a perda de vidas inocentes, a decisão de não exigir a suspensão imediata das hostilidades reflete a determinação da Casa Branca em apoiar "o direito de Israel de se defender" do Hamas, disse o funcionário à AP, sob condição de anonimato.
Apesar do telefonema de Biden, Netanyahu disse às autoridades de segurança israelenses, nesta segunda-feira (17), que o país "continuará a atacar alvos terroristas" em Gaza "o tempo que for necessário para devolver a calma e a segurança a todos os cidadãos israelenses".