'Neutralidade inaceitável': Irã critica posição do Ocidente diante da 'agressão' contra Palestina

Os militares israelenses e o grupo militante Hamas, que controla Gaza, trocam ataques aéreos há mais de uma semana. Pelo menos 228 pessoas, incluindo 58 crianças, foram mortas desde o início das hostilidades.
Sputnik

O Irã exortou a comunidade internacional a parar os ataques israelenses contra os palestinos, criticando a "neutralidade inaceitável" demonstrada por várias nações diante da explosão de violência em Gaza, que já dura mais de uma semana. O Ministério das Relações Exteriores iraniano reiterou o total apoio à causa palestina.

"A República Islâmica do Irã condena veementemente a nova rodada de agressão brutal do regime sionista contra o povo indefeso da Palestina e da Faixa de Gaza, que resultou no martírio de dezenas de civis, incluindo mulheres e crianças, e na destruição de muitos edifícios residenciais", afirmou o porta-voz do MRE iraniano, Saeed Khatibzadeh, citado pela agência FARS News.

As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa semanal que ocorreu nesta segunda-feira (17). O porta-voz condenou as hostilidades em curso, colocando a culpa diretamente em Israel e criticou o apoio a Tel Aviv demonstrado por uma série de nações ocidentais, além de criticar as tentativas insuficientes de conter as hostilidades empreendidas por países e organizações internacionais.

'Neutralidade inaceitável': Irã critica posição do Ocidente diante da 'agressão' contra Palestina

 

"Infelizmente, graças ao apoio descarado de alguns países ocidentais, vemos que a agressão do regime sionista aumentou”, disse Khatibzadeh. No entanto, o porta-voz não nomeou especificamente nenhum país ou organização.

De acordo com Teerã, a única maneira de resolver o conflito israelense-palestino é realizar um referendo entre todos os residentes da região problemática, independentemente de sua cidadania, etnia ou religião.

"O plano do Irã para resolver a questão palestina é realizar um referendo com a participação da maioria de todos os habitantes das terras palestinas, incluindo muçulmanos, judeus e cristãos", afirmou Khatibzadeh.

Segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, os ataques israelenses deixaram pelo menos 218 mortos, incluindo 58 crianças, e feriram outras 1.200 pessoas. Em Israel, os ataques do Hamas deixaram pelo menos dez mortos.

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