Conforme o site, o Comando de Operações Especiais planejou conduzir esses exercícios em simultâneo, para treinar um cenário de conflito em grande escala com a Rússia desde os Países Bálticos e escandinavos até a Ucrânia e o mar Negro.
"Os dois exercícios, particularmente o Trojan Footprint, focaram-se em como unidades regulares e de operações especiais trabalhariam em conjunto em um grande conflito com a Rússia", segundo o veículo de imprensa.
Moscou, considera o autor, "tem o objetivo de derrotar a supremacia aérea e marítima dos EUA ameaçando navios e aeronaves com mísseis e outras armas e assim os impedir de se aproximarem do raio de alcance".
No entanto, o autor do artigo acentua que as Operações Especiais da Marinha dos EUA seriam especialmente valiosas em um conflito potencial com a Rússia.
"A Crimeia poderia ser um ambiente ideal para operações das Forças de Operações Especiais da Marinha. As equipes SEAL podem conduzir desembarques na costa e emboscadas, realizar reconhecimento marítimo e terrestre especial, participar de operações especiais subaquáticas, por exemplo, instalando sensores no oceano ou colocando minas magnéticas em navios inimigos", especificou.
Nota-se que o treinamento de manobras também envolveu as tripulações de lanchas de operações especiais da Marinha dos EUA. De acordo com a publicação, os militares exercitaram "atuação com eficácia" em diferentes ambientes aquáticos.
Um dos soldados declarou, em conversa com o site, que a furtividade e o poder de fogo são as maiores vantagens destas lanchas. Do ponto de vista do autor, tais caraterísticas permitiriam desembarcar dissimuladamente fuzileiros perto de objetivos russos na Crimeia.
Além das tropas norte-americanas, das manobras participaram também destacamentos de operações especiais da Alemanha, Áustria, Bulgária, Croácia, Espanha, Geórgia, Hungria, Macedônia do Norte, Montenegro, Reino Unido e Ucrânia. Os próprios exercícios decorreram na Romênia e em uma série de países do Leste Europeu.